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reputação corporativa

Como lidar com um vírus digital, em tempos de pandemia real?

by Paulo Pinto, Security Manager na Axians Portugal

Está a ser uma viagem difícil. O ciberespaço tornou-se o centro de gravidade da atividade humana. A migração em massa de recursos e a geração de novos recursos neste meio tornou-se numa via de sentido único, não sendo expectável um retorno aos “bons velhos tempos” pré-internet.

A situação pandémica que hoje vivemos acentuou este caminho, transformando ainda mais comportamentos sociais, organizacionais e de comunicação, entre outros. É uma viagem irreversível.

Neste contexto, é preciso ter também em conta que o Ciberespaço atraiu protagonistas indesejados, que veem neste meio uma forma de se expandir, anonimamente, num xadrez mundial sem fronteiras, onde os meios de dissuasão e defesa tradicionais não funcionam; do lado mais negro, organizações criminais e terroristas e, do outro lado, militantes, ativistas.

A viagem irreversível

A pandemia do Covid-19 levou a uma explosão de crimes cibernéticos, atacando uma população desesperada por garantias de segurança. Guiados por motivos vários, estes criminosos do éter inspiram-se no dia-a-dia da sociedade para camuflarem, sobre o comum, formas de perpetuarem os seus crimes. Por exemplo, aproveitando as principais notícias para se imiscuírem eletronicamente no quotidiano das pessoas para as defraudarem, obtendo acesso não autorizado aos seus dados pessoais ou mesmo usurpando-lhes as suas identidades e prejudicando-as, agindo em nome delas.

O que podemos fazer para evitar um “vírus digital”, em tempos de pandemia?

A pandemia de Covid-19 está a originar, em Portugal, o maior volume de ciberataques que já vimos. Com milhares de pessoas a trabalhar de casa pela primeira vez, algumas sem hipótese de sair, torna-se fácil clicar no sítio errado. Especialmente quando se usa um só aparelho para trabalhar, ir às compras, ver filmes, falar com os amigos e procurar informação sobre o novo coronavírus. Basta um cibercriminoso infiltrar-se num aparelho para conseguir infetar toda a rede — de casa ou do trabalho.

Interesse relativo ao tópico “Ciberataque” em Portugal nos últimos 12 meses

Esta tendência é confirmada pela sucessão recente de notícias que dão conta de vários ataques informáticos a grandes empresas nacionais. Alguns casos são conhecidos, mas muitos mais não atingem a superfície da cobertura noticiosa, sobretudo aqueles que afetam os particulares.

A convergência do trabalho para a componente virtual levou muitos a existirem online, quer social quer profissionalmente, sem o conhecimento ou a experiência necessária, aumentando a superfície de ataque às organizações e à privacidade de cada um.

Não é estatisticamente plausível que consigamos prevenir todos os ataques. Neste contexto, o principal desafio que se coloca às organizações é o de assumir riscos inteligentes, promovendo a resiliência face a um ataque. Só dessa forma podem prosseguir na persecução da sua missão e assegurar, durante e após o ataque, um nível mínimo de serviço até à reposição da normalidade.

A capacidade de responder a uma crise de forma instantânea e globalizada tem um enorme impacto nos ativos de uma empresa, nomeadamente a sua reputação. Manter as perceções de honestidade e transparência após um ataque virtual também é, por si só, um desafio, mas existe um consenso em relação às práticas que as organizações devem assumir. Entre elas:

● Assumir a segurança como transversal a todos os processos da organização. A cibersegurança deve ser considerada desde o início da conceção dos processos de negócio e das plataformas tecnológicas, para que os mesmos sejam robustos e seguros;

●  Alcançar uma relação de compromisso entre riscos e objetivos de negócio. Deve existir um compromisso de colaboração entre as equipas de cibersegurança e as equipas de negócio para a gestão do risco conjunto e obtenção das soluções pretendidas. Um risco tecnológico não pode ser impeditivo para a realização de um negócio e um negócio não deve ser feito assumindo qualquer risco tecnológico;

● Assegurar uma atualização operacional. Tanto ao nível das equipas de cibersegurança, para que as mesmas compreendam os riscos de negócio e colaborem assertivamente com os gestores na obtenção de uma solução de compromisso; como ao nível da própria tecnologia, dotando o seu ambiente tecnológico de capacidades táticas adequadas à atualidade. As empresas continuam, e bem, a investir nas soluções que são conhecidas, mas fazem muito pouco investimento em ferramentas modernas que podiam ajudar a enfrentar os novos tipos de ataque (como as deception tools, por exemplo). Estes novos instrumentos criam alvos falsos e levam os atacantes a expor-se, permitindo às organizações identificá-los e ao seu modus operandi, protegendo-se assim antes que estes intrusos consigam sequer atingir os seus propósitos. Os invasores mais sofisticados “cavalgam” na crista da onda tecnológica e não são detetados com ferramentas de ontem.

As pessoas, os sistemas e aplicações são inerentemente vulneráveis. Para mitigar estes riscos e manter a sua boa reputação, as empresas devem monitorizar permanentemente toda a sua estrutura, identificar vulnerabilidades e minimizar possíveis falhas, criar políticas de segurança transversais aos distintos departamentos e estar permanentemente atualizadas face às novas ameaças. O paraíso e o inferno do ciberespaço não são mundos separados.

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Gestão de Reputação em tempos de COVID-19

Atendendo às recentes recomendações da Organização Mundial de Saúde sobre a prevenção e contenção do coronavírus, o ambiente empresarial e social encontra-se em plena transformação, no mundo inteiro. Nesse espírito, o Corporate Excellence – Centre for Reputation Leadership decidiu organizar o primeiro webinar online sobre “Gestão eficaz da reputação corporativa em tempos de COVID-19”.

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Gestão Ética nas empresas no novo contexto social

Por ocasião do primeiro mês dedicado à Ética Global promovido pela Global Alliance, na próxima terça-feira, 25 de Fevereiro, a Dircom e o Corporate Excellence – Centre for Reputation Leadership organizam a conferência “Gestão Ética nas empresas no novo contexto social”.

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O que está na mente dos Líderes de Reputação Corporativa em 2020?

As tendências globais para 2020

A sobrevivência dos negócios sempre dependeu da sua reputação. E os líderes das empresas sabem que monitorizar a perceção dos seus clientes, colaboradores, acionistas e outros públicos é, atualmente, muito relevante. Na verdade, de acordo com o novo relatório do Reputation Institute 2020 Global Trends, 70,2% dos líderes dizem que gerir a reputação das suas empresas é mais importante agora do que nunca.

Porque é que a gestão da reputação se tornou tão importante? Talvez por estarmos a construir empresas numa era impulsionada por novas forças de mercado reputacionais que estão a impactar amplamente as organizações, incluindo a “Internet das Coisas”, o advento de sistemas ciberfísicos, a inteligência aritficial, as mudanças climáticas globais e a evolução dos valores humanos. Em muitos aspetos, esta mudança, onde as forças para além do lucro são mais importantes do que nunca, faz com que navegar com sucesso na economia da reputação seja cada vez mais desafiador.

Enquanto o mundo transita para a Quarta Revolução Industrial e a economia global se torna gradualmente impactada pelos intangíveis, surge um conjunto de 10 tendências que irão moldar a reputação corporativa e destacar potenciais áreas de risco acrescido.

Estas são as tendências citadas pelos líderes de reputação como sendo as mais pertinentes para 2020

Após entrevistar mais de 200 líderes de reputação (C-level, vice-presidentes e diretores) em 18 indústrias na América do Norte, EMEA, Ásia Pacífico e América Latina, de empresas bastante diversas, o Reputation Institute identificou as seguintes 10 tendências:

1. Propósito

As empresas precisam de entregar um propósito de marca corporativa e abraçar valores culturais, a um nível emocional que transcenda os produtos e serviços que vendem.

2. Privacidade de dados

As violações cibernéticas e de dados são uma realidade diária e uma ameaça crescente para todas as grandes empresas.

3. O investimento responsável

Considerar as preocupações éticas e ambientais antes de tomar decisões financeiras.

4. Impacto da tecnologia

A Inteligência Artificial, a Internet das Coisas, Big Data e drones impactam consumidores e empresas.

5. Alterações climáticas

Há expetativas de países, governos e empresas que devem proteger e gerir o seu impacto nas mudanças ambientais.

6. Influenciadores

Stakeholders e personalidades com influência extraordinária na opinião pública e na reputação, que podem ser indivíduos privados, políticos ou especialistas no assunto.

7. Desconfiança nas grandes instituições

A desconfiança do público e a contestação da integridade de grandes instituições, como empresas, governos e media.

8. A sustentabilidade e o fornecimento responsável

Há uma expectativa de que as empresas adquiram materiais de forma responsável e minimizem o impacto ambiental através da sua cadeia de fornecimento.

9. Ativismo do CEO

Os CEO das principais empresas estão cada vez mais a tomar uma posição pública sobre questões políticas e sociais baseadas nos seus valores, e não estão apenas preocupados com resultados.

10. Igualdade, diversidade e abrangência

As empresas são julgadas com base no perfil demográfico (género, etnia, raça, etc.) da sua força de trabalho.

Das tendências que têm sido classificadas em cada um dos últimos três anos, apenas duas estão a crescer em importância: maior propósito e privacidade de dados.

Para saber mais sobre cada uma destas 10 tendências, e porque cada uma é crítica para o seu negócio, faça o download do relatório de Tendências Globais 2020.

Este artigo foi originalmente publicado pelo Reputation Institute.

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O Presente e o Futuro da Reputação Corporativa em Portugal

De acordo com o primeiro Barómetro de tendências da Reputação Corporativa realizado em Portugal, os líderes nacionais subestimam a existência de crises reputacionais. Metade dos inquiridos (51,3%) entende que é pouco provável as suas organizações serem afetadas por crises com impacto material, nos próximos três anos.

Esta é uma das muitas conclusões do Barómetro do Rep.Circle – The Reputation Plaftorm “O Presente e o Futuro da Reputação Corporativa em Portugal”, que reúne a opinião de quadros superiores de organizações de referência a operar em território nacional.

O estudo revela que a generalidade dos líderes portugueses (85%) reconhece a importância da reputação corporativa no sucesso das organizações, apesar da gestão deste ativo estar ainda a dar os primeiros passos. Verifica-se alguma dificuldade em distinguir “Marca” de “Reputação” (61% dos inquiridos afirma que as duas áreas são geridas em simultâneo) e é evidente a inexistência de pessoas ou departamentos dedicados a esta área de atividade.

Por outro lado, apesar de ser comum encontrar nas organizações iniciativas de construção, melhoria ou proteção da reputação (76,3% dos inquiridos afirmam que a reputação corporativa é gerida de forma proativa), uma parte significativa das organizações consultadas não avalia a reputação corporativa. Exceção feita ao trabalho desenvolvido nas redes sociais, em que isso já acontece por força da sua natureza digital.

Quando foram questionados sobre as iniciativas que prevêem desenvolver nos próximos anos em prol da reputação corporativa, os executivos indicaram a narrativa sobre propósito social (9,5%), a identificação de oportunidades nas redes sociais (9%) e a introdução de métricas para monitorizar os progressos da reputação (8,7%) como as suas três prioridades.

“A reputação corporativa é um ativo que exige uma gestão permanente e que traz grandes benefícios às organizações. Desde logo a estima, a admiração, a boa impressão e a confiança dos stakeholders. No fundo, um conjunto de perceções que contribuem para o valor da empresa e que, somados a comportamentos de apoio tais como o benefício da dúvida, ajudam as organizações a mitigar os efeitos de eventuais crises, em que as perceções das populações interessadas são colocadas à prova. O Barómetro que acabamos de apresentar demonstra que os líderes nacionais estão muito sensíveis para o tema, mas revela também que a gestão da reputação corporativa ainda não está devidamente consolidada nas organizações. Isto mostra a importância de prosseguirmos a discussão do tema e a partilha de melhores práticas.”




Salvador da Cunha, CEO da Lift Consulting e mentor do Rep.Circle

Em Destaque

  • 85% dos inquiridos entende que é muito importante o contributo da gestão de topo para a reputação corporativa;
  • 76% dos entrevistados diz que a liderança encara de forma proativa a reputação corporativa;
  • 61% dos quadros diretivos entrevistados afirmam que as suas organizações gerem “Marca” e “Reputação” em simultâneo.
  • Os principais desafios enfrentados nos últimos três anos parecem estar diretamente relacionados com a reputação da organização, com a maior regulação e supervisão governamental no topo das respostas (61%), seguida da dificuldade em atrair talento (52%).

O Barómetro foi desenvolvido a partir de um inquérito por questionário eletrónico, realizado entre os meses de maio e agosto, que contou com o contributo de 156 líderes portugueses, representantes de organizações públicas, privadas, sem fins lucrativos e setoriais.

Descarregue o relatório completo: O Presente e o Futuro da Reputação Corporativa

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